Com o início do período chuvoso, além dos problemas conhecidos, como a dengue e os alagamentos de vias, outro transtorno muito comum são os buracos que começam a aumentar de tamanho ou a surgir por todo o Distrito Federal.

De acordo a Ouvidoria do GDF, foram 2.769 registros, de 1º de janeiro até as 15h30 de 11 de março deste ano. Desses, 446 (16,1%) tiveram solução por meio da operação tapa-buraco, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A região com o maior número foi Taguatinga, com 486 ocorrências. Em seguida, aparecem Ceilândia (363), Guará (247), Samambaia (236) e o Plano Piloto (231).

No mesmo período do ano passado, foram 2.640 ocorrências, sendo 742 resolvidas (28,1%). As regiões com maior incidência foram as mesmas. Taguatinga liderou com 351 registro. Depois, vieram Ceilândia (310), Guará (282), Plano Piloto (278) e Samambaia (247).

Vitor França, 40 anos, gerente de uma loja de motos, na QMSW 2, conjunto A, Sudoeste, reclama que, no local, existe um buraco há cerca de um mês. “De um tempo para cá, só tem aumentado de tamanho. Quando chove, é pior, porque os carros caem ali, e as pessoas podem ter prejuízos materiais e se machucar”, comenta. “Aqui, a operação tapa-buraco sempre passava, mas está demorando muito. E isso passou a incomodar a nós e aos nossos clientes que, às vezes, chegam ao estabelecimento e precisam pular a lama”, relata.

Alessandro de Oliveira* Correio