O calor intenso está de volta ao Distrito Federal, com previsão de temperaturas de até 35°C nos próximos dias, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A onda de calor deve persistir até 19 de dezembro, e apesar de chuvas pontuais nos primeiros dias da semana, a falta de chuva contínua tem preocupado os meteorologistas.

Previsão de Temperaturas Elevadas

  • Entre quarta-feira (14) e terça-feira (19), as temperaturas podem atingir até 35°C na região do Distrito Federal.
  • O meteorologista Olívio Bahia do Inmet alerta que os próximos dias serão marcados por calor intenso, com a possibilidade de atingir 34°C ou 35°C, aproximando-se do recorde de temperatura.

Abrangência da Onda de Calor

Impacto da Falta de Chuva

  • A falta de chuva contínua tem gerado preocupações, afetando setores como agricultura, geração de energia e abastecimento de água.
  • Até o momento, o Distrito Federal está abaixo da média de chuvas esperada para o mês de dezembro, com registros de apenas 25% do esperado em algumas áreas, como Águas Emendadas, e apenas 6% do esperado na região do Gama.

Níveis dos Reservatórios

Previsão de Chuvas

  • A partir de 19 de dezembro, há a expectativa de um retorno das chuvas fortes e contínuas, trazendo um alívio para a situação de seca. O meteorologista Olívio Bahia destaca que este é o primeiro sinal positivo desde o início do período chuvoso, indicando uma melhora no cenário para a região.

Acompanharemos de perto a evolução dessas condições climáticas e a possível chegada das chuvas, que são essenciais para amenizar os impactos da onda de calor e garantir o abastecimento de água na região do Distrito Federal.

O mês de novembro terminou como o sexto mês consecutivo de recordes de calor na Terra.

Desde junho, temos registrado um mês mais quente a cada novo período. E, por causa disso, os cientistas já confirmam que este ano deve terminar como o mais quente da história.

Recordes quebrados este ano:

  • Primeiro, o planeta registrou o mês de junho mais quente da história.
  • Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro e agora novembro.
  • Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo, muito antes do final do ano.
  • E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
  • Fora tudo isso, julho foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.

Segundo os especialistas, isso é resultado das mudanças climáticas. Os recordes mostram uma alta nas temperaturas e que se somam aos eventos climáticos naturais, como a onda de calor.

“O aquecimento global está mexendo com tudo e bagunça qualquer tipo de evento. Estamos tendo eventos mais extremos e mais frequentes”, afirma Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.

Os dados mostram que, década após década, aumentou o total de dias do ano sob efeito de ondas de calor. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até os anos 1990, eram sete dias em média. Os dados mais recentes indicam mais de 50 dias de calor atípico em média por ano.

  • De 1961 a 1990: dias
  • 1991 e 2000: 20 dias
  • De 2001 a 2010: 40 dias
  • 2011 e 2020: 52 dias



(crédito foto: Ed Alves/CB/D.A. Press)