O incidente ocorreu durante um jogo de futebol em março deste ano. Segundo os pais do adolescente, um colega da mesma sala o chamou de “macaco” e disse “Volta pra África, pra senzala”. No dia seguinte, os estudantes se encontraram na entrada da escola e o mesmo aluno repetiu os ataques racistas.
Os pais perceberam mudanças no comportamento do filho e descobriram o caso. A coordenação do colégio foi acionada e um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A escola realizou uma palestra como medida de solução, mas os pais da vítima questionaram a eficácia dessa ação.
Em nota, o colégio Sigma, onde ocorreram os ataques, disse que suspendeu o aluno responsável, mas que ele segue estudando no colégio. Afirmou ainda que “reforça seu compromisso com a educação antirracista, atuando de forma educativa e disciplinar”.
Este é o 5º caso de racismo em escolas no Distrito Federal em pouco mais de um mês. A situação levanta questões importantes sobre a necessidade de medidas mais eficazes para combater o racismo nas escolas.