Um fenômeno impressionante tem chamado a atenção dos cientistas e entusiastas do espaço: um buraco coronal na atmosfera do Sol. Segundo o Observatório de Dinâmica Solar da NASA, essa abertura é tão vasta que poderia abrigar 60 Terras em seu interior, alcançando sua largura máxima de aproximadamente 800 mil quilômetros em apenas 24 horas.

Pesquisadores identificaram essa região como um buraco coronal, onde os campos magnéticos solares se abrem, permitindo a fuga de um potente vento solar em direção à Terra. Desde 4 de dezembro, o buraco está diretamente apontado para o nosso planeta.

Inicialmente, previa-se que esse fenômeno poderia desencadear uma tempestade geomagnética moderada (G2), levando a possíveis apagões nas transmissões de rádio e exibindo auroras espetaculares nos próximos dias. No entanto, o vento solar tem se mostrado menos intenso do que o previsto, resultando em uma tempestade de categoria fraca (G1) até o momento.

A duração exata dessa abertura solar permanece incerta. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) relata que buracos coronais anteriores perduraram além do período de uma única rotação solar, que equivale a cerca de 27 dias.

Esse tipo de fenômeno solar pode impactar as comunicações terrestres e causar auroras, mas até o momento, os efeitos têm sido menos intensos. É importante que agências espaciais e meteorológicas continuem monitorando o comportamento desse buraco coronal para avaliar possíveis impactos futuros.