A influenza é uma infecção viral aguda do trato respiratório, com distribuição global e alta transmissibilidade. Todos os anos, há um aumento significativo nos casos, colocando em risco principalmente pessoas idosas e aquelas que se encontram em grupos de risco.

Existem quatro tipos de vírus influenza: A, B, C e D. Os tipos A e B são responsáveis por epidemias sazonais, enquanto o tipo A pode desencadear grandes pandemias. A transmissão da gripe ocorre por contato direto pessoa a pessoa ou indireto, por meio de superfícies contaminadas. O vírus pode sobreviver em superfícies por 24 a 48 horas, aumentando o risco de propagação.

O período de incubação da gripe é geralmente de um a quatro dias, durante os quais as pessoas infectadas podem transmitir o vírus para outras. Os sintomas incluem febre, tosse, dor de garganta, entre outros, e podem levar a complicações graves, especialmente em grupos de risco como gestantes, crianças pequenas e idosos.

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, lista os grupos prioritários para receber a vacina, garantindo a proteção pessoal e coletiva. A vacina está disponível tanto na rede pública quanto na privada. A trivalente, oferecida pelo SUS, protege contra três cepas de vírus, enquanto a vacina quadrivalente, disponível na rede privada, oferece proteção adicional contra uma segunda linhagem da cepa B.

Todos devem tomar as medidas necessárias para se protegerem e protegerem os outros contra a gripe. Medidas simples como lavagem frequente das mãos, uso de lenços descartáveis e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar são fundamentais na prevenção da gripe.

Para o diagnóstico da gripe, a avaliação clínica é essencial, e testes em amostras de secreções respiratórias podem ser realizados para identificar o vírus. Exames de sangue também podem ajudar a determinar o grau de infecção da pessoa. O tratamento precoce com antivirais para influenza é importante, especialmente para pacientes hospitalizados, com doença grave, complicada ou progressiva, ou que apresentam maior risco de complicações da gripe .