O Iate Clube de Brasília abre suas portas neste dia 2 de abril para a exposição “Mostra Eclética: 65 Anos de Brasília e do Iate Clube”, que celebra simultaneamente o aniversário da cidade e do próprio clube. A mostra, que integra as festividades em torno dos 65 anos de Brasília, será inaugurada com um coquetel exclusivo e aberto ao público, trazendo para o ambiente do clube uma diversidade de olhares sobre a capital e suas transformações.
Com curadoria da artista plástica Cida Carvalho, presidente da Associação Candanga de Artistas Visuais, a exposição reúne fotógrafos e artistas plásticos da cidade que, com suas obras, revelam a versatilidade e a complexidade de Brasília na contemporaneidade. A curadora busca, através de diferentes linguagens artísticas, apresentar a “Brasília real” – aquela que, com 65 anos de história, se torna uma cidade multifacetada, pulsante e em constante crescimento. “Brasília é um museu a céu aberto e está cada vez mais envolvida com a cena social, política, econômica e cultural”, destaca Cida.
A exposição traz 14 artistas e fotógrafos locais que exploram desde a vida cotidiana da capital até seu papel como centro político e cultural do país, com ênfase na diversidade da população e nas novas dinâmicas urbanas. O Iate Clube de Brasília, que carrega em sua essência a ideia de ser a “sala de visitas” da cidade, foi escolhido como o espaço ideal para apresentar esta rica seleção de obras.
A mostra ficará em exibição entre os dias 3 e 13 de abril, no Iate TV, localizado no Setor de Clubes Norte, Trecho 2, SMI. O público poderá conferir gratuitamente as obras de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e aos finais de semana e feriados, no mesmo horário. A entrada é gratuita, e a exposição tem o apoio da Brasil Mosaico Arte e da Casa das Molduras.
A exposição conta com a participação de renomados fotógrafos como Andreia Salles, que traz um olhar sobre o trabalho voluntário com população em situação de rua no Setor Comercial Sul, e Ademir Rodrigues, que acumula 50 anos de carreira e tem um vasto acervo com registros de povos indígenas e da arquitetura brasileira. Jonas Pimentel, fotógrafo e estudante de arquitetura da UnB, apresenta sua visão jovem e contemporânea de Brasília, enquanto Rui Faquini destaca seu trabalho sobre o Cerrado e os quilombos, refletindo a riqueza cultural e ambiental da região.
Entre os artistas plásticos, figuras como Teresa Pessoa, que trabalha com resina epóxi e madeiras sustentáveis, e Hugo de Sousa, que utiliza óleo sobre tela para explorar relações humanas e emoções, apresentam sua visão particular da cidade. Sonnia Guerra, com suas telas abstratas, e Rita Brasil, que reflete sobre o uso das novas tecnologias na arte, também marcam presença com suas obras, dialogando com o contexto urbano e a evolução estética de Brasília.
Com uma seleção de artistas tão eclética, a mostra se torna um ponto de encontro entre as diversas gerações da cena artística local, que dialogam sobre a evolução da cidade, suas raízes e os novos caminhos que ela tem trilhado ao longo dos anos.
O Iate Clube de Brasília, uma das instituições mais tradicionais da cidade, se torna palco de uma homenagem à Brasília, com uma exposição que vai muito além das comemorações, proporcionando um olhar renovado sobre a capital e sua multiplicidade cultural. A mostra também marca o início das celebrações do aniversário de Brasília, reafirmando a importância do clube e da arte na construção da identidade da cidade.