Lançada em janeiro de 2024 como o single principal do álbum Fireworks & Rollerblades, “Beautiful Things” não é apenas mais uma balada pop — é um mergulho cru e sincero na ansiedade de quem teme perder algo precioso. Benson Boone escreveu a faixa logo após se mudar para Los Angeles, inspirado por um relacionamento que o desarmou emocionalmente. O resultado? Um grito vulnerável convertido em música, embalado por um arranjo que cresce como uma avalanche emocional e uma interpretação vocal sem filtros.

O refrão — “Please stay / I want you, I need you” — é um pedido desesperado de permanência, de conexão. E é justamente essa entrega emocional que fez da canção um fenômeno. Antes mesmo de chegar às plataformas, a faixa viralizou no TikTok, ganhando milhões de pré-saves e ecoando entre quem se reconhece na delicadeza de se apegar a algo bom demais para ser verdade.

No palco do GRAMMYs, Boone não apenas cantou. Ele emocionou, impressionou e performou com autenticidade. Com vocais potentes e domínio cênico, arrancou aplausos e surpresas ao realizar acrobacias inspiradas em seu passado como atleta de saltos ornamentais — uma fusão de corpo e voz que eletrizou a cerimônia.

Além da repercussão estética, os números ajudam a explicar o impacto: “Beautiful Things” alcançou o #2 no Billboard Hot 100 e liderou os rankings em 19 países. A produção, assinada com o suporte criativo de Dan Reynolds (Imagine Dragons), combina elementos de pop e rock alternativo, entregando uma faixa radiofônica sem abrir mão da integridade emocional.

Benson Boone, antes conhecido como promessa do TikTok e revelação do American Idol, mostrou no GRAMMYs que é muito mais: é um nome com voz, coragem e identidade. “Beautiful Things” não apenas embalou playlists, mas também marcou a memória de um evento em que o pop encontrou seu lado mais humano — e o público, seu novo astro para chamar de seu.