Sobradinho, uma cidade histórica, celebrou seu 64º aniversário na última segunda-feira (13) com a menor participação do público na história. As celebrações continuarão até 16 de junho, com uma feira de turismo, desfile e apresentações musicais.

O evento cívico incluiu o hasteamento das bandeiras do Brasil, do Distrito Federal e de Sobradinho, apresentações musicais, corte de bolo e uma homenagem à história dos produtores rurais que têm trabalhado na cidade por mais de cinco décadas.

No entanto, a celebração foi ofuscada por reclamações expressas pelos moradores nas redes sociais, demonstrando sua insatisfação com a gestão de Gutemberg Tosatte Gomes, o atual administrador de Sobradinho.

Os moradores expressaram preocupações sobre a qualidade do asfalto, ruas sem iluminação, falta de fiscalização de deputados que infringem as leis do DF e inserem placas em canteiros poluindo as vias, falta de poda de matos, falta de atendimento e itens no hospital regional, falta de transparência com os recursos públicos e indicação na equipe sem a devida graduação, apesar de altos salários para os mesmos.

De acordo com a legislação brasileira, é responsabilidade do governo local garantir a manutenção adequada das vias públicas, incluindo a qualidade do asfalto e a iluminação adequada. A falta de iluminação adequada pode aumentar o risco de acidentes e crimes. A fiscalização do cumprimento das leis é uma função essencial do governo, e a falta de ação neste aspecto pode ser vista como uma falha na administração. A falta de transparência com os recursos públicos também é uma violação das leis de responsabilidade fiscal, que exigem que os governos sejam transparentes sobre como os recursos públicos são gastos.

Um incidente que gerou grande repercussão nas redes sociais ocorreu em 2 de fevereiro deste ano, quando Gutemberg Tosatte Gomes, o administrador de Sobradinho, expulsou uma comunicadora da administração.

A comunicadora, que também é moradora de Sobradinho, foi ao local a pedido da própria administração para uma reunião. Vários aspectos desse incidente causaram preocupação:

  1. Proibição de celulares: Tosatte tinha uma placa em sua porta proibindo as pessoas de entrarem em seu gabinete portando celulares. Isso pode ser visto como uma tentativa de impedir a transparência e a responsabilidade, já que os celulares são frequentemente usados para registrar reuniões e conversas.
  2. Abuso de poder: Tosatte é acusado de abusar de seu poder ao expulsar uma moradora. Isso parece contradizer a campanha do Governo do Distrito Federal (GDF) de proteção e respeito à mulher. O abuso de poder é uma violação grave dos princípios de boa governança e pode ser punido pela lei.
  3. Testemunho e provas em vídeo: A comunicadora estava acompanhada de uma professora da região que testemunhou todas as denúncias. Além disso, foram feitos vídeos que comprovam o ocorrido. Isso fornece evidências concretas das alegações contra Tosatte.

Essas reclamações destacam a importância de uma gestão transparente e responsável. Os administradores públicos têm o dever de tratar todos os cidadãos com respeito e dignidade, e qualquer desvio desses princípios deve ser tratado com seriedade. As ações de Tosatte neste incidente parecem estar em desacordo com esses princípios, e as reclamações dos moradores indicam a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre sua conduta.

Tosatte, que é uma indicação do deputado João Cardoso, agora enfrenta críticas devido à sua gestão em Sobradinho. No entanto, até o momento, o governo do DF não se manifestou sobre as reclamações dos moradores.

Relembre fatos de Tosatti
CLDF
Metrópoles
G1