Por João Paulo Penedo
As Olimpíadas de Paris 2024 já têm um capítulo dourado na história do judô brasileiro. Bia Souza, com garra e técnica impecável, bateu a número 2 do mundo e conquistou o primeiro ouro para o Brasil na categoria pesada. Um feito que vai além do pódio, reverberando na alma do esporte nacional.
Nascida em Peruíbe, litoral de São Paulo, Bia tem 26 anos de idade, 1,78m de altura e pesa cerca de 115kg. Ela é atleta do clube Pinheiros, em São Paulo, e sua trajetória é marcada por conquistas:
- Duas medalhas de prata em Campeonatos Mundiais (Budapeste-2017, no torneio por equipes mistas, e Tashkent-2022, no torneio individual).
- Quatro medalhas de bronze em Campeonatos Mundiais (Tóquio-2019 e Budapeste-2021, no torneio por equipes mistas, e Budapeste-2021 e Doha-2023, no torneio individual).
- Uma prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 (torneio por equipes mistas).
- Dois bronzes nos Jogos Pan-Americanos (Lima-2019 e Santiago-2023, no torneio individual).
A importância do judô para o Brasil
O judô é mais do que uma luta no tatame; é uma filosofia, uma arte marcial que transcende o físico e se entrelaça com a formação cidadã. Desde a imigração japonesa, o judô encontrou solo fértil no Brasil. Hoje, somos destaque mundial nessa modalidade, com 19 medalhas olímpicas – um legado de dedicação e superação.
Beatriz Souza: a jornada até o ouro
Bia não se intimidou com a arena lotada de torcedores adversários. Na semifinal, enfrentou a francesa Romane Dicko, número 1 do ranking mundial. O confronto foi marcado pelo equilíbrio, mas Bia, com técnica apurada, acertou um belo golpe e chegou ao ippon por imobilização. A vitória não é apenas dela; é de todos os judocas que trilharam o caminho até aqui.
Um ouro que inspira
Bia Souza, com seu judogui e espírito guerreiro, escreveu seu nome na história. Ela é a primeira brasileira campeã olímpica da categoria pesada. Seu ouro é um símbolo de superação, disciplina e amor pelo esporte. Que inspire gerações e fortaleça o judô brasileiro!
Fontes: