por João Paulo Penedo
Brasília, a capital do Brasil, é uma cidade planejada que nasceu em 1957 com o objetivo de modernizar o país e descentralizar o poder político. O projeto urbanístico da Nova Capital, idealizado por Lúcio Costa, vencedor do concurso para a construção da cidade, é um dos mais importantes da história da arquitetura moderna.
O Plano Piloto de Brasília, como é conhecido o projeto de Lúcio Costa, é caracterizado por sua organização geométrica e funcional. A cidade foi dividida em setores, com funções específicas, como residencial, comercial, administrativa e cultural. A estrutura da cidade é baseada em eixos viários, que se cruzam formando um plano em forma de cruz, simbolizando a fé cristã.
A forma da cidade, com seus eixos principais e áreas centrais, é frequentemente comparada a um avião. No entanto, Lúcio Costa, em suas próprias palavras, defendia a comparação com uma borboleta. Ele argumentava que a cidade, com seus setores e áreas verdes, se assemelhava às asas de uma borboleta, com o Eixo L e o Eixo Monumental representando o corpo do inseto.
A comparação com a borboleta, embora menos popular, é uma interpretação interessante do projeto de Lúcio Costa. A borboleta, símbolo de transformação e beleza, representa a esperança de um futuro próspero para a nova capital.
A construção de Brasília foi um marco na história do Brasil, e o Plano Piloto, com sua organização e funcionalidade, continua a ser um exemplo de planejamento urbano. A cidade, com sua arquitetura moderna e seus espaços verdes, é um símbolo da modernidade brasileira e um destino turístico importante.
A discussão sobre a forma da cidade, avião ou borboleta, é um debate que se mantém vivo até hoje. Independentemente da interpretação, o Plano Piloto de Brasília é um projeto inovador e visionário que moldou a capital do Brasil e continua a inspirar arquitetos e urbanistas ao redor do mundo.