Brasília ganhará, em dezembro, o primeiro festival gastronômico de comida de rua de sua história. E como não poderia haver um lugar melhor, o Núcleo Bandeirante foi a cidade escolhida para sediar a primeira edição do evento. Idealizado pelo jornalista e sommelier Rodrigo Leitão e organizado pela jornalista Maristela Valadares, o festival busca consolidar uma atração gastronômica e turística que há anos atrai a comunidade do Distrito Federal interessada em comer fora.

“A ideia é reaquecer o segmento de quiosques e mostrar que o berço de Brasília, o Núcleo Bandeirante, pode voltar a ser uma opção alimentar para famílias e grupos de amigos, com uma programação que vai de terça-feira a domingo e locais que oferecem ótimos pratos regionais e petiscos típicos dos melhores bares do Nordeste,” explica Rodrigo Leitão. Maristela Valadares afirma que “no Bandeirante se come alguns dos melhores frutos do mar servidos na região.”

Atuando como empresários no segmento de Alimentos e Bebidas (A&B) há duas décadas, Maristela Valadares e Rodrigo Leitão destacam que o Núcleo Bandeirante é a cidade do DF com o maior número de quiosques legalizados por metro quadrado: 65 no total. “Esse negócio impulsiona a economia por aqui. São cerca de 300 empregos diretos, muitos em família, e aproximadamente R$ 35 milhões de faturamento anual,” revela a organizadora.

O FestQuiosque é uma realização do Grupo Brinda Brasil e da Amazonie Produções, com patrocínio da Drogaria Master e Retrô Rock, e apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-DF), Coca-Cola e Rotary Club Núcleo Bandeirante.

Os quiosques participantes incluem:

  • 2ª Avenida: Crepe do Daniel e Quiosque do Galego
  • Avenida Central: Quiosque do Bandeirante, Quiosque do Régis, Farol do Itapuã, Marcos Kreps e Sabor no Tacho
  • 3ª Avenida: Quiosque do Araújo e Muai Açaí
  • Avenida Contorno: Sarita Cozinha e Bar

Para mais informações, acesse: comidadequiosque.wixsite.com/nucleo-bandeirante

O FestQuiosque – Núcleo Bandeirante Capital do Quiosque tem seu diferencial ancorado no cardápio tradicional das casas. “Não será criado um prato específico. O consumidor votará no que ele gosta dentre os cardápios tradicionais dos quiosques. Assim, poderemos aferir a realidade da culinária dos participantes,” define Rodrigo Leitão.

Por meio de uma cédula de votação, o público escolherá as melhores opções oferecidas pelos estabelecimentos concorrentes. Essa metodologia impede a maquiagem dos serviços e expõe a realidade das cozinhas concorrentes. Quando o resultado for divulgado, serão contemplados os melhores serviços, petiscos e pratos oferecidos diariamente nos cardápios de cada participante.

“O formato adotado pelo festival privilegia o que é feito nas cozinhas dos quiosques, sem desvirtuar os cardápios tradicionais e permitindo uma avaliação verdadeira, real e inquestionável sobre quem faz, em seu dia a dia, o melhor caldo, cachorro-quente, espetinho, petisco, hambúrguer, açaí, costela e crepe entre outras receitas de cada casa,” justifica Rodrigo Leitão.

O público receberá um cupom com as informações para o voto e fará sua escolha entre as opções oferecidas nos cardápios. Uma urna de votação instalada em cada endereço participante coletará os votos dos frequentadores. Um júri formado por jornalistas especializados também votará.

As notas terão peso 2 para o voto popular e peso 1 para a avaliação dos especialistas. Essa opção de julgamento é baseada no princípio do paladar do consumidor final, que, na realidade, é quem conhece as melhores opções oferecidas no cotidiano desse mercado gastronômico de rua. A avaliação dos especialistas dará a contribuição técnica ao julgamento, invertendo o formato tradicional deste tipo de promoção, privilegiando a preferência popular e representando um resultado o mais próximo possível da realidade do consumo final.

O Núcleo Bandeirante, hoje uma cidade que lembra o interior do país em plena Capital Federal, é um ponto de encontro de pessoas de todos os cantos do Brasil. Com uma população de cerca de 26 mil habitantes e um potencial de consumo mensal de aproximadamente R$ 62 milhões, ainda não teve seu potencial turístico adequadamente explorado. E uma dessas potencialidades está nos quiosques da região.