O Monte Etna, o maior vulcão ativo da Europa, localizado na ilha da Sicília, Itália, entrou em erupção nesta segunda-feira (2), expelindo cinzas, rochas e fluxos de magma. A atividade vulcânica foi acompanhada por fortes explosões e uma densa coluna de fumaça, visível a quilômetros de distância.
Erupção e impacto na região
O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV) detectou tremores vulcânicos intensos desde a madrugada, indicando uma atividade crescente na cratera sudeste do Etna. Segundo especialistas, a erupção foi causada pelo colapso de parte da cratera, liberando fluxos piroclásticos e lava.
Apesar da magnitude do evento, as autoridades afirmam que não há risco imediato para a população, pois o material expelido permaneceu dentro de um vale a 2.800 metros de altitude. No entanto, turistas que estavam próximos ao vulcão precisaram evacuar a área às pressas devido à intensidade das explosões.
Recomendações e monitoramento
O governador da Sicília, Renato Schifani, declarou que, por enquanto, não há perigo para os moradores, mas alertou para a necessidade de monitoramento contínuo da atividade vulcânica. A Defesa Civil recomendou que turistas evitem a região do cume do vulcão até novo aviso, devido à possibilidade de novas explosões.
O Centro Consultivo de Cinzas Vulcânicas de Toulouse também emitiu um alerta para a aviação, já que a nuvem de cinzas atingiu aproximadamente 6.400 metros de altitude, podendo afetar voos na região.
O Monte Etna, conhecido por suas frequentes erupções, segue sendo monitorado de perto por especialistas. Embora não haja risco imediato para a população, autoridades reforçam a necessidade de cautela e acompanhamento da evolução do fenômeno.