Londres, Reino Unido – Lançada em 29 de setembro de 1997, a música “Angels” marcou um ponto de virada na carreira solo de Robbie Williams, após sua saída do grupo Take That. Composta em parceria com Guy Chambers, a faixa se tornou um dos maiores sucessos do cantor e um verdadeiro hino de fé, proteção e amor incondicional.
Letra como oração emocional
Desde o primeiro verso, a canção evoca uma busca espiritual:
“I sit and wait / Does an angel contemplate my fate?”
“Eu sento e espero / Será que um anjo contempla meu destino?”
A letra fala sobre encontrar consolo em uma presença invisível, que oferece proteção mesmo quando tudo parece desmoronar:
“She offers me protection / A lot of love and affection…”
“Ela me oferece proteção / Muito amor e carinho…”
Inspiração e autoria contestada
Embora oficialmente creditada a Williams e Chambers, o cantor irlandês Ray Heffernan afirma ter escrito a versão original da música em 1996. Williams reconheceu que gravou um demo com Heffernan, mas alegou ter reescrito a canção significativamente com Chambers. A disputa sobre os créditos gerou polêmica, mas não impediu que “Angels” se tornasse um clássico.
Presença na cultura pop e homenagens
A música foi trilha sonora de filmes, comerciais e cerimônias — e em 2025, Robbie Williams dedicou “Angels” ao jogador português Diogo Jota, falecido em um acidente de carro, durante um show emocionante em Barcelona.
Impacto e legado
- Vencedora do Ivor Novello Award em 1999 como Melhor Canção Musical e Liricamente
- Votada como a música que os britânicos mais gostariam de ouvir em seus funerais
- Regravada em diversos idiomas, incluindo espanhol, italiano e português
“Angels” é mais do que uma balada pop — é uma declaração de fé em tempos difíceis. Com sua melodia suave e letra poderosa, a canção continua tocando corações e oferecendo abrigo emocional a quem precisa lembrar que não está sozinho.
