Liziane Gutierrez usou as redes sociais para criticar duramente Guilherme Boulos e o rapper Oruam após suas manifestações sobre a megaoperação no Rio de Janeiro, que já soma mais de 130 mortos. A influenciadora pediu que ambos “parem de defender bandidos” e cobrem soluções concretas para a segurança pública.

A ex-participante de A Fazenda 13 (Record) e influenciadora digital, conhecida por suas declarações polêmicas, voltou a ser assunto ao se posicionar sobre a repercussão da operação policial nos complexos da Penha e do Alemão. A ação, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, mobilizou forças estaduais e federais e resultou em mais de uma centena de mortes, incluindo suspeitos e agentes de segurança.

Nas redes sociais, Liziane reagiu às falas do ministro Guilherme Boulos, que havia se manifestado em tom crítico sobre a letalidade da operação, e do rapper Oruam, que destacou o sofrimento das famílias nas favelas. Sem medir palavras, a influenciadora afirmou que ambos estariam relativizando a gravidade da atuação das facções criminosas.

Em sua publicação, Liziane disparou: “Parem de defender bandidos. O que precisamos é de soluções reais para a segurança pública, não de discursos que passam a mão na cabeça de criminosos.” A fala rapidamente viralizou, gerando milhares de comentários e dividindo opiniões entre apoiadores e críticos.

A reação da influenciadora ocorre em meio a um cenário de forte polarização em torno da operação. De um lado, autoridades de segurança defendem a ação como necessária para enfraquecer o Comando Vermelho, que vinha ampliando seu poder bélico e territorial. De outro, organizações de direitos humanos e figuras públicas questionam a letalidade policial e cobram investigações sobre possíveis abusos.

A manifestação de Liziane Gutierrez reforça como a megaoperação extrapolou o campo da segurança e se tornou um tema de disputa política e social. Enquanto parte da sociedade exige medidas mais duras contra o crime organizado, outra parcela alerta para os riscos de violações de direitos e para a escalada da violência nas comunidades.

O episódio mostra também o peso das redes sociais na construção de narrativas: influenciadores, artistas e políticos disputam espaço no debate público, ampliando a repercussão de um tema que já é, por si só, explosivo.