Brasília, 23 de setembro de 2024 – O Distrito Federal registrou ontem o dia mais quente do ano, com a temperatura atingindo 35,4°C na Estação Meteorológica do Gama. Este recorde de calor ocorre em um momento crítico, com a capital federal enfrentando uma das piores secas de sua história, já somando 153 dias sem chuva.
A combinação de altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, que chegou a apenas 11%, tem gerado sérios impactos na saúde da população. Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), é essencial que os moradores aumentem a ingestão de líquidos, evitem atividades físicas ao ar livre durante os horários mais quentes e utilizem máscaras para se proteger da fumaça das queimadas, que têm sido frequentes na região.
A seca prolongada e as altas temperaturas têm contribuído para o aumento dos incêndios florestais, que devastam a vegetação do Cerrado e colocam em risco a fauna local. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) alerta que a situação pode piorar se não houver chuvas significativas nas próximas semanas.
Para mitigar os efeitos da seca e do calor extremo, as autoridades recomendam que a população adote medidas simples, como manter portas e janelas fechadas para evitar a entrada de fumaça e utilizar umidificadores de ar em ambientes internos. Além disso, é crucial que todos estejam atentos aos sinais de desidratação e problemas respiratórios, buscando atendimento médico quando necessário.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que as primeiras chuvas ocorram entre o final de setembro e o início de outubro, trazendo algum alívio para a população e o meio ambiente. No entanto, até que isso aconteça, é fundamental que todos sigam as orientações de saúde e segurança para enfrentar este período desafiador.