Brasília, 17 de setembro de 2024 – O Distrito Federal registrou, nesta segunda-feira (16), o dia mais quente do ano até o momento, com os termômetros marcando 34,7°C na Estação Meteorológica de Águas Emendadas. A informação foi confirmada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que também destacou a umidade relativa do ar em apenas 14%.

Além da alta temperatura, a capital federal enfrenta uma das piores secas de sua história, com 147 dias sem chuva. A situação é agravada pelos incêndios florestais que assolam a região, especialmente no Parque Nacional de Brasília, onde o fogo já consumiu cerca de 2 mil hectares desde domingo (15).

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal recomenda que a população tome precauções, como o uso de máscaras nas áreas próximas aos incêndios, ingestão de líquidos e manutenção de portas e janelas fechadas para evitar a entrada de fumaça. A baixa umidade e a alta temperatura aumentam os riscos de problemas respiratórios e outras complicações de saúde.

Para os próximos dias, a previsão é de continuidade do clima seco e quente, com poucas chances de chuva. A população deve se preparar para enfrentar mais dias de calor intenso e tomar medidas para se proteger dos efeitos da seca e dos incêndios.

Impacto na rotina

A situação tem afetado diretamente a rotina dos moradores do Distrito Federal. Escolas públicas e privadas, além da Universidade de Brasília (UnB), suspenderam as aulas devido à fumaça e à fuligem provenientes dos incêndios. A recomendação é que as atividades ao ar livre sejam evitadas, especialmente nos horários de pico de calor.

Esforços de combate aos incêndios

As autoridades locais, juntamente com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), estão mobilizadas para combater os incêndios. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar as causas do incêndio no Parque Nacional de Brasília, buscando identificar possíveis responsáveis e prevenir novos focos de fogo.

Enquanto isso, a população é orientada a colaborar, evitando ações que possam provocar incêndios, como queima de lixo e uso de fogueiras em áreas de vegetação seca.

O Distrito Federal vive um momento crítico, com altas temperaturas e incêndios florestais que desafiam a resiliência da população e das autoridades. A união de esforços e a conscientização sobre os cuidados necessários são fundamentais para enfrentar essa situação e minimizar os impactos na saúde e no meio ambiente.

foto: Leila Maria