Uma mulher de 44 anos foi presa em Ceilândia depois de, aparentemente embriagada, agredir fisicamente e verbalmente o próprio filho de 3 anos dentro de um ônibus no Distrito Federal. A criança foi retirada da situação e entregue ao Conselho Tutelar, e o caso foi registrado como maus-tratos pela polícia.
Uma ocorrência grave de violência infantil mobilizou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na tarde desta sexta-feira (12). Por volta das 16h, uma mulher de 44 anos foi detida em Ceilândia após agredir o próprio filho de apenas 3 anos dentro de um ônibus que fazia a linha Asa Norte-Ceilândia.
Segundo relatos de testemunhas, a mulher apresentava claros sinais de embriaguez enquanto desferia agressões físicas e verbais contra a criança, que estava no veículo público junto com ela. Passageiros abordaram a situação e acionaram a PMDF ao perceberam a gravidade dos atos.
Ao desembarcarem do coletivo, as agressões continuaram. Populares e passageiros intervieram para proteger o menino, afastando-o da mãe e evitando que a violência prosseguisse. Durante a abordagem, a mulher também reagiu de forma agressiva contra aqueles que tentavam ajudar a criança, o que levou os policiais a contê-la com uso de algemas por questões de segurança.
As autoridades observaram que o menino estava em situação de negligência: sem fralda, com roupas sujas de urina e fezes, além de aparentar sinais de fome e sede no momento da intervenção. A suspeita chegou a justificar seu comportamento dizendo que estava “corrigindo” o filho, o que reforça a necessidade de avaliação das circunstâncias e das condições de cuidado da criança.
Diante dos fatos, o Conselho Tutelar foi acionado para assumir a guarda da criança e encaminhá-la a atendimento especializado, com foco na proteção e no bem-estar do menor. A mãe foi levada à 15ª Delegacia de Polícia, onde foi registrado o flagrante por maus-tratos, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Casos como esse reforçam a importância da vigilância social e da ação dos passageiros e cidadãos que, ao sinalizarem a ocorrência às autoridades, podem evitar danos mais graves. A investigação segue em andamento para apurar a extensão dos atos, bem como possíveis medidas legais adicionais contra a mulher, conforme a gravidade das agressões verificadas pela polícia.
