Distrito Federal – Criada oficialmente em 2019, a região administrativa Sol Nascente/Pôr do Sol é muito mais do que um conjunto de ocupações urbanas: é um símbolo de força coletiva, crescimento à margem do planejamento oficial e, hoje, uma das maiores comunidades do Brasil.

De ocupação informal à estrutura urbana
Antes da emancipação, a área era parte de Ceilândia e cresceu sem infraestrutura básica. Mas desde então, o cenário mudou:

  • Asfalto e drenagem em grande parte dos trechos
  • Seis escolas públicas e taxa de alfabetização de 94,5%
  • Unidade Básica de Saúde (UBS 16) com atendimento ampliado
  • Terminal rodoviário moderno e linha integrada ao metrô
  • Restaurante comunitário com refeições a R$ 2

Infraestrutura acima da média nacional
Comparada a outras periferias brasileiras, a região se destaca por ter acesso a serviços públicos que ainda são raros em áreas semelhantes de cidades como Salvador, Belém ou Manaus. Isso se deve à lógica das cidades-satélites do DF, criadas desde os anos 1970 para abrigar quem não cabia no Plano Piloto — mas que, ao contrário de outras capitais, receberam investimentos em urbanização e equipamentos sociais.

Cultura, meio ambiente e identidade
Sol Nascente/Pôr do Sol também pulsa arte e natureza:

  • Coletivos como ELAFAV MOB e Voz Nascente promovem cultura urbana
  • O Decksol Skate Parque virou ponto de encontro e expressão jovem
  • A região abriga parte da ARIE Juscelino Kubitschek, área de proteção ecológica

Curiosidade
A origem do nome “Sol Nascente” vem de uma antiga chácara ligada ao Japão e a um grupo de capoeira fundado em 1976. Hoje, o nome é quase profético — porque ali, o sol realmente nasceu.