Claudio Raposo (primeiro à esquerda) representa a Bel Micro e Bruno Borges (quarto da esquerda para a direita) representa a Be Solar na estreia do SNEL11 na B3 – Foto: Divulgação.
A importadora e distribuidora de produtos fotovoltaicos, Be Solar, é uma das parceiras no primeiro fundo do investimentos de energia limpa do Brasil, o SNEL 11. Os recursos do SNEL11 ficam sob a responsabilidade da gestora independente SUNO Asset, a avaliação de riscos e planejamento do projeto com a CBIE e a intermediação é administrada pela Guide administrada em parceria com a XP Investimentos. A Be Solar faz parte do grupo Bel Micro e atua como fornecedora de placas fotovoltaicas para as usinas de energia solar a serem construídas para a iniciativa.
O diretor da empresa, Bruno Borges, explica: “Cada cota do fundo funciona como se fosse um terreno para uma casa. A pessoa adquire “o terreno” e a usina é construída. A energia gerada é vendida e o investidor recebe o valor da receita gerada pela venda da energia de sua cota. É um fundo inovador, que vai levar a energia sustentável para mais áreas do país.”
Foto: Reprodução\SNELL 11.
O fundo irá financiar projetos de Painéis Solares de Geração Distribuída, focados em clientes de baixa tensão, de 50 ou 1000 Volts em corrente alternada ou 120 ou 1500 Volts em corrente contínua. Os consumidores serão das regiões do Ceará, Minas Gerais e Pernambuco.
Há possibilidade de margem de 90% de lucro e possibilidade retorno real previsto de 25 – 30% ao ano, referente ao investimento realizado. O fundo está finalizando uma segunda emissão de cotas de investimento, que vai captar cerca de R$ 116 milhões de reais. Além disso, o SNEL11 estreou na bolsa de valores do mercado de capitais brasileiro (chamado B3), trazendo ainda mais possibilidades de investimentos para o fundo. A estimativa de retorno é do valor do IPCA, índice da inflação do país e mais 20% dele ao ano.