Celebrado em 15 de maio, o Dia Internacional da Família foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1993 para destacar a importância da família como núcleo essencial da sociedade. A cada ano, a ONU escolhe um tema específico para a celebração, e em 2025, o foco será “Políticas orientadas para a família para o desenvolvimento sustentável”, preparando o terreno para a Segunda Cimeira Mundial para o Desenvolvimento Social.

A família, independentemente de sua configuração, desempenha um papel fundamental na educação, no bem-estar e na construção de valores. No Brasil, além da celebração internacional, há também o Dia da Família, comemorado em 8 de dezembro, instituído pelo Decreto nº 52.748 de 1963. Ambas as datas reforçam a necessidade de valorizar todas as formas de família, promovendo o respeito e o apoio mútuo.

O conceito de família evoluiu ao longo dos anos, abrangendo famílias monoparentais, adotivas e aquelas formadas por casais do mesmo sexo. No entanto, desafios como desigualdade social, acesso à educação e políticas públicas voltadas para o fortalecimento dos laços familiares ainda precisam ser enfrentados. No Distrito Federal, por exemplo, a Secretaria da Família e Juventude (SEFJ-DF) tem investido em ações para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade, incluindo a criação do Estatuto das Famílias Atípicas.

Ao redor do mundo, o Dia Internacional da Família é marcado por eventos culturais, debates e iniciativas que buscam fortalecer os vínculos familiares. No Brasil, organizações como o Serviço Social Autônomo Servas (SSA-Servas) promovem encontros para discutir estratégias de apoio à parentalidade e prevenção de comportamentos de risco.

Mais do que uma data comemorativa, o Dia Internacional da Família é um convite à reflexão sobre o papel da família na sociedade e a necessidade de políticas públicas que garantam seu fortalecimento. Em um mundo em constante transformação, valorizar e proteger os laços familiares é essencial para um futuro mais equilibrado e inclusivo.