Com sua casquinha crocante e brilho inconfundível, o Morango do Amor conquistou espaço nas festas juninas, nas vitrines de confeitarias e no coração dos brasileiros. A sobremesa, que combina a acidez da fruta fresca com a doçura intensa da calda caramelizada, ganhou novas versões — como a recheada com brigadeiro — e se tornou símbolo de afeto, romantismo e celebração.
Uma releitura da maçã do amor
Inspirado na clássica maçã do amor, o morango ganhou protagonismo por sua praticidade, tamanho menor e sabor mais delicado. A versão moderna, recheada com brigadeiro cremoso, é sucesso em festas, casamentos e até como presente artesanal.
A receita tradicional leva morangos frescos, brigadeiro de leite em pó e uma calda de açúcar com corante vermelho, que forma a famosa casquinha brilhante. O preparo exige atenção ao ponto da calda — conhecido como “ponto de bala dura” — para garantir a crocância perfeita.
Receita para 10 unidades
Brigadeiro:
- 1 caixinha de leite condensado
- 3 colheres (sopa) de leite em pó
- 1 colher (sopa) de manteiga
- ½ caixinha de creme de leite
Calda:
- 4 xícaras de açúcar
- 2 xícaras de água
- 2 colheres (sopa) de vinagre de álcool
- 1 colher (sopa) de glucose de milho
- 1 colher (sopa) de corante vermelho alimentício
Modo de preparo:
O brigadeiro é cozido até o ponto de enrolar e usado para envolver os morangos já lavados e secos. Após firmar na geladeira, os morangos são mergulhados na calda quente e deixados para secar sobre papel manteiga. O resultado é uma explosão de texturas: crocante por fora, cremoso por dentro.
Mais que doce: um gesto de carinho
O nome “Morango do Amor” não é por acaso. A cor vermelha vibrante, o formato delicado e o sabor marcante fazem da sobremesa uma escolha frequente em datas românticas e comemorações especiais. Em tempos de valorização da produção artesanal e da culinária afetiva, ele representa mais que um doce: é um gesto de cuidado e memória.
Seja em barraquinhas de festa junina ou em caixas personalizadas, o Morango do Amor segue encantando gerações — e provando que, às vezes, o amor pode mesmo ser servido no palito.