Sydney, Austrália – Em uma decisão inovadora e controversa, o governo australiano anunciou a proibição do uso de redes sociais por crianças menores de 16 anos. A medida, que entra em vigor em janeiro de 2025, visa proteger a juventude dos riscos associados ao uso excessivo de plataformas digitais.

A decisão foi tomada após uma série de estudos que apontam os efeitos negativos do uso de redes sociais na saúde mental das crianças e adolescentes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso excessivo de redes sociais está associado ao aumento de ansiedade, depressão e problemas de autoestima entre os jovens.

O ministro da Educação, Mark Johnson, destacou que a proibição é uma medida preventiva para garantir um desenvolvimento saudável e equilibrado das crianças. “Estamos comprometidos em criar um ambiente seguro e saudável para nossas crianças. A proibição do uso de redes sociais é um passo importante para proteger a saúde mental e o bem-estar de nossa juventude”, afirmou Johnson.

A nova legislação também inclui a criação de programas educativos para pais e educadores, visando conscientizar sobre os riscos do uso excessivo de redes sociais e promover o uso responsável da tecnologia. Além disso, as plataformas de redes sociais serão obrigadas a implementar medidas de verificação de idade mais rigorosas para garantir a conformidade com a nova lei.

A decisão foi recebida com reações mistas. Enquanto alguns pais e educadores aplaudem a iniciativa, outros criticam a medida, argumentando que ela limita a liberdade de expressão e a capacidade das crianças de se conectar com o mundo digital. No entanto, os defensores da proibição acreditam que os benefícios superam os inconvenientes, especialmente quando se trata da saúde mental das crianças.

A Austrália se torna o primeiro país a implementar uma proibição tão abrangente do uso de redes sociais por crianças. O governo espera que outras nações sigam o exemplo e adotem medidas semelhantes para proteger a juventude em todo o mundo.