Após dois anos de intensos confrontos, a guerra na Faixa de Gaza chega ao fim com um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O conflito resultou 67.211 mortos, incluindo milhares de crianças, e deixou um rastro de destruição e sofrimento humanitário na região.

O conflito que teve início em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas ao sul de Israel, culminou em um cessar-fogo histórico mediado por Egito, Qatar e Turquia, com o apoio dos Estados Unidos. O acordo foi assinado em 9 de outubro de 2025 e prevê a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, a libertação de prisioneiros e a entrada de ajuda humanitária na região.

Segundo o Ministério da Saúde da Palestina, mais de 67.000 pessoas perderam a vida durante o conflito, sendo que cerca de 30% dessas vítimas eram crianças. Além disso, aproximadamente 57.000 pessoas ficaram feridas, e mais de 169.000 foram deslocadas devido à violência.

A destruição em Gaza é devastadora. Estima-se que cerca de 193.000 edifícios, incluindo hospitais e escolas, foram danificados ou destruídos, deixando grande parte da população sem acesso a serviços essenciais. A fome também se tornou uma realidade cruel, com pelo menos 453 mortes relacionadas à desnutrição, incluindo 150 crianças.

Apesar do cessar-fogo, a reconstrução da região enfrentará desafios significativos. A infraestrutura foi severamente danificada, e a confiança entre as partes envolvidas permanece fragilizada. Organizações internacionais alertam para a necessidade de um esforço conjunto para garantir a paz duradoura e o bem-estar da população palestina.