A China expressou nesta quinta-feira (21) sua forte oposição à mobilização militar dos Estados Unidos nas águas do Caribe, próximas à Venezuela, e criticou o que considera ser uma ameaça à soberania venezuelana e à paz regional. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, declarou que Pequim “se opõe a qualquer ação que viole os propósitos e princípios da Carta da ONU ou infrinja a soberania e segurança de outros países.”

Enquanto isso, intensificam-se as tensões entre os governos de Donald Trump e Nicolás Maduro. O presidente dos EUA enviou três destróieres guiados por mísseis (USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson) ao Caribe, em uma estratégia de pressão sobre cartéis de drogas e o regime venezuelano. A Casa Branca também elevou a recompensa para a captura de Maduro, que agora chega a US$ 50 milhões, acusando-o de envolvimento com tráfico de drogas.

Reagindo a essas iniciativas, o governo venezuelano anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos como forma de defender o país diante das “ameaças” dos Estados Unidos.