O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a ser o centro das atenções nas redes sociais após publicar um vídeo polêmico sobre um suposto esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em sua gravação, ele define o caso como “o maior escândalo da história do Brasil”, alegando que aposentados e pensionistas foram lesados em um esquema que pode ter causado um prejuízo bilionário.

O que diz o vídeo?

No conteúdo, Nikolas Ferreira repete a estética de vídeos anteriores que viralizaram, como o que abordava mudanças no Pix. Vestindo roupas escuras e utilizando uma trilha sonora de suspense, ele denuncia que descontos ilegais foram aplicados nos benefícios de aposentados e pensionistas sem autorização, resultando em um suposto rombo de R$ 6,3 bilhões.

O deputado também critica o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alegando que não foram tomadas medidas para apurar os desvios. No entanto, investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) indicam que os descontos indevidos começaram em 2016, ganharam atenção em 2018 e se intensificaram a partir de 2023.

Pressão por CPI e mobilização nas redes

Nikolas Ferreira pede que seus seguidores pressionem os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.

O vídeo rapidamente viralizou, alcançando milhões de visualizações em poucas horas. O deputado encerra a gravação com um efeito especial que o faz “envelhecer”, reforçando sua mensagem de que os aposentados estão sendo explorados e que é necessário agir para evitar que mais pessoas sejam prejudicadas.

Repercussão e debate político

A publicação gerou grande repercussão, com apoiadores do deputado defendendo a necessidade de uma CPI e críticos apontando que o problema já existia em governos anteriores, incluindo o de Jair Bolsonaro (PL), que sancionou medidas relacionadas aos descontos em benefícios do INSS.

O caso levanta um debate sobre transparência na Previdência Social e a necessidade de maior fiscalização para evitar fraudes que afetam diretamente aposentados e pensionistas.