Ex-governadores de alguns estados brasileiros receberão benefícios após deixarem o cargo, justificando que podem enfrentar riscos à segurança devido ao tempo em funções públicas. Esses privilégios podem incluir escoltas de segurança, uso de carros oficiais e, em certos casos, assessores pagos pelo estado. Embora as regras variem entre os estados, a manutenção desses benefícios gera debate constante sobre o impacto nos cofres públicos.

Um caso em evidência é o dos ex-presidentes, cujos benefícios são regulados por lei federal. Eles têm direito a segurança pessoal, assessoria, veículos e motoristas, com os custos financiados pela Presidência da República. Em 2019, esses gastos somaram R$ 4,5 milhões para todos os ex-presidentes vivos na época, segundo relatórios divulgados.

A controvérsia gira em torno da necessidade desses privilégios em um contexto de crescente pressão por austeridade e revisão de gastos públicos. Parlamentares e especialistas frequentemente questionam se tais regalias são compatíveis com as demandas atuais da sociedade.