O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou seu discurso na cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro, para destacar a urgência de ações concretas contra a fome, a desigualdade e as mudanças climáticas. Ele ressaltou que o evento precisa marcar uma nova era de cooperação global, com medidas efetivas para enfrentar as crises que desafiam a humanidade.

Lula apresentou a “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza“, um programa ambicioso que busca atrair países e organizações internacionais para erradicar a fome e reduzir as desigualdades sociais.

“Enquanto gastamos trilhões em armamentos, 733 milhões de pessoas enfrentam fome crônica. Não é por falta de recursos, é por falta de vontade política.” afirmou Lula

O Brasil, anfitrião da cúpula, destacou seus esforços em desenvolvimento sustentável, como a redução de 50% no desmatamento da Amazônia e a meta de zerar a destruição florestal até 2030. Lula também criticou a inércia de muitos países no cumprimento de acordos climáticos, enquanto eventos extremos, como enchentes e furacões, se intensificam globalmente.

Outro ponto central foi a defesa de uma taxação global sobre grandes fortunas para financiar políticas sociais e climáticas. Lula propôs um modelo mais equitativo de governança global, aproveitando a presidência brasileira do G20 para promover o multilateralismo e atrair novos signatários para a aliança. Ele reforçou a necessidade de utilizar a tecnologia de forma inclusiva, especialmente para combater a pobreza.

A cúpula também abordou crises globais como o conflito na Ucrânia e a violência no Oriente Médio. Lula pediu um maior empenho na busca por soluções pacíficas e destacou a importância de priorizar vidas humanas acima de disputas políticas e econômicas.

Com um tom de urgência, o presidente concluiu: “O planeta não pode mais esperar. Precisamos agir com coragem e determinação para garantir um futuro justo e sustentável para todos.”