Após o ataque com explosivos em frente ao STF, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que o episódio está relacionado ao “gabinete do ódio” operado durante o governo de Jair Bolsonaro. Ele declarou que o atentado não é um evento isolado, mas parte de uma estratégia coordenada que promove discursos de ódio e incita ações violentas.
Moraes destacou a necessidade de uma investigação abrangente para identificar os envolvidos, reforçando que atos terroristas como esse representam uma ameaça ao Estado democrático de direito. As investigações preliminares apontam que os grupos envolvidos têm vínculos com ideologias extremistas e mobilizações digitais semelhantes às ocorridas em episódios anteriores de desestabilização política.
O caso reacende debates sobre a influência das redes sociais em atos de radicalismo e sobre a continuidade de grupos organizados após o fim do governo Bolsonaro. Moraes pediu uma resposta firme das instituições para evitar que tais práticas se perpetuem no cenário político.