Ao completar um ano como presidente da Argentina, Javier Milei viu sua popularidade crescer em meio a sinais de recuperação econômica e um cenário político fragmentado. Pesquisas recentes indicam que 56% dos argentinos aprovam sua gestão, superando os índices de ex-líderes como Cristina Kirchner e Mauricio Macri. A queda da inflação, que atingiu seu menor patamar em três anos, contribuiu para esse cenário positivo.
No entanto, o presidente enfrenta desafios significativos. Apesar de avanços, a economia argentina segue com altos índices de pobreza (53%) e um desemprego de 7,7%. A desvalorização do peso também é uma preocupação, mas Milei argumenta que as reformas econômicas — ainda que impopulares para alguns setores — são essenciais para salvar o país.
Além disso, Milei busca consolidar sua força no Congresso, onde lidera intenções de voto para as eleições legislativas de 2025 com seu partido, La Libertad Avanza. Internacionalmente, sua relação próxima com Donald Trump fortaleceu sua imagem global, especialmente entre aliados políticos conservadores.
Enquanto a Argentina continua a ajustar seu curso econômico e político, o legado de Milei dependerá de sua capacidade de sustentar as mudanças e manter o apoio popular nos anos vindouros