por redação Imprensa Brasília
Celebrado em 25 de junho, o Dia Mundial do Vitiligo é uma data dedicada à conscientização sobre essa condição dermatológica que afeta cerca de 1% da população mundial — mais de um milhão de brasileiros. A iniciativa busca combater o estigma, promover o respeito e ampliar o acesso à informação e ao tratamento.
O que é o vitiligo?
O vitiligo é uma doença autoimune e não contagiosa, caracterizada pela perda progressiva da pigmentação da pele. Isso ocorre quando o sistema imunológico ataca os melanócitos — células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele, aos cabelos e aos olhos. O resultado são manchas brancas que podem surgir em qualquer parte do corpo, inclusive mucosas e couro cabeludo.
O que causa?
As causas do vitiligo ainda não são totalmente compreendidas, mas envolvem uma combinação de fatores:
- Predisposição genética: cerca de 30 a 40% dos casos têm histórico familiar;
- Fatores autoimunes: o corpo ataca seus próprios melanócitos;
- Gatilhos emocionais ou ambientais: estresse intenso, traumas físicos ou queimaduras solares podem desencadear ou agravar o quadro.
Tem cura?
Não. O vitiligo não tem cura, mas tem tratamento e controle. A doença não compromete a saúde física, mas pode afetar profundamente a autoestima e a saúde mental dos pacientes, especialmente por conta do preconceito e da desinformação.
Quais são os tratamentos?
O tratamento é individualizado e depende da extensão e da localização das manchas. Entre as abordagens mais comuns estão:
- Cremes tópicos com corticoides ou imunomoduladores;
- Fototerapia com luz ultravioleta (UVB);
- Laser e transplante de melanócitos em casos específicos;
- Suporte psicológico, essencial para lidar com o impacto emocional da condição.
Além disso, o uso diário de protetor solar é fundamental para proteger as áreas despigmentadas, que são mais sensíveis à radiação solar.
Por que a data é importante?
O Dia Mundial do Vitiligo é um chamado à empatia e à inclusão. A data reforça que a beleza está na diversidade e que a pele — em todas as suas formas — merece ser respeitada. Também é uma oportunidade para divulgar avanços científicos e políticas públicas que garantam acesso a diagnóstico, tratamento e acolhimento.