A maioria dos casos é benigna, como cistos e fibroadenomas, mas a investigação clínica e por exames de imagem é essencial para descartar riscos e garantir diagnóstico precoce.
Descobrir um nódulo na mama costuma gerar grande preocupação, mas especialistas lembram que até 80% das massas palpáveis são benignas. Entre as causas mais comuns estão os cistos mamários, que são bolsas cheias de líquido, e os fibroadenomas, formações sólidas que geralmente aparecem em mulheres jovens. Esses nódulos costumam ser lisos, móveis e indolores, características que ajudam a diferenciá-los dos tumores malignos, embora apenas exames possam confirmar a natureza da alteração.
Já os nódulos malignos, que podem indicar câncer de mama, tendem a ser mais endurecidos, de contornos irregulares e fixos ao tecido. No entanto, nem sempre essas diferenças são perceptíveis ao toque, o que reforça a importância da avaliação médica. Mamografia, ultrassonografia e, em alguns casos, biópsia são os exames indicados para esclarecer o diagnóstico.
A atenção deve ser redobrada em mulheres acima dos 40 anos, faixa etária em que o risco de câncer de mama aumenta. Ainda assim, qualquer alteração percebida em autoexames ou durante o banho deve ser levada ao consultório, independentemente da idade. O acompanhamento regular com mastologista ou ginecologista é a forma mais segura de garantir que nódulos benignos sejam monitorados e que eventuais tumores malignos sejam identificados precocemente.
Outro ponto importante é que a presença de nódulos não deve ser motivo para pânico, mas sim para ação responsável. O diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta significativamente as chances de cura, e a maioria dos nódulos benignos não exige tratamento invasivo, apenas acompanhamento periódico.
A mensagem dos especialistas é clara: atenção e cuidado são fundamentais. Observar o próprio corpo, manter os exames de rotina em dia e procurar ajuda médica diante de qualquer alteração são atitudes que fazem diferença na saúde das mamas e na qualidade de vida das mulheres.