O Retinoblastoma é um tipo de câncer que afeta a retina em fase de desenvolvimento, tornando-se o tumor mais comum em crianças com até cinco anos de idade. Este mês de fevereiro trouxe destaque para a doença devido ao diagnóstico da filha do apresentador Tiago Leifert. Embora seja o câncer infantil mais prevalente, o Retinoblastoma ainda é considerado raro, atingindo uma a cada trinta mil crianças.

A origem do Retinoblastoma é genética, sendo a mutação do gene Rb1 o fator de risco para o desenvolvimento desse tumor. Em casos raros, a condição pode ser hereditária, mas na maioria das vezes, afeta apenas um dos olhos. Alguns sinais de alerta nos bebês incluem a presença de reflexo branco em fotografias com flash ou a manifestação de estrabismo. Uma forma de diagnosticar esse tipo de tumor é por meio do teste do olhinho, que pode ser realizado na maternidade ou pelo pediatra.

Esse exame é indolor e não invasivo, envolvendo a projeção de uma luz no fundo do olho do bebê para identificar possíveis alterações nos reflexos oculares. Além do Retinoblastoma, o teste do olhinho também é crucial para detectar outros problemas oftalmológicos congênitos, como o Glaucoma.

Recomenda-se que o teste do olhinho seja repetido no mínimo três vezes ao ano até que a criança complete três anos, pois é nessa faixa etária que o Retinoblastoma apresenta maior probabilidade de surgir. No entanto, é fundamental ressaltar que esse teste não substitui a primeira consulta com um oftalmologista. A primeira avaliação oftalmológica deve ser realizada entre seis meses e um ano de idade, contribuindo significativamente para a prevenção e manutenção da saúde ocular.

A detecção precoce dessas condições é crucial para um tratamento bem-sucedido, além de ser vital para a preservação da saúde ocular e a prevenção de complicações futuras. Portanto, não deixe de realizar o teste do olhinho, agende o check-up oftalmológico para os pequenos e consulte seu médico de confiança se notar quaisquer mudanças na aparência dos olhos, como o estrabismo.

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