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Amanda Baroni | Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2023
Na última terça (05\12), o Brasil oficializou adesão à Aliança Global de Eólicas Offshore (Global Offshore Wind Alliance GOWA). O compromisso foi firmado através do Ministério de Minas e Energia, durante a CPO 28, em Dubai e contou com o ingresso de outras regiões do mundo na Aliança, como a União Européia, Panamá e estado da Califórnia, dos Estados Unidos.
O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral, destacou que o Brasil reconhece a urgência de realizar a transição para fontes limpas, como as offshore e que constituição de um núcleo internacional é um passo eficaz. “A criação de uma comunidade internacional de boas práticas, proposta pela GOWA, é uma abordagem efetiva para promover a colaboração e a troca de conhecimentos entre seus membros”.
De acordo com Balanço Energético Nacional, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2023 o Brasil atingiu o marco de cerca de 92% do uso de renováveis, considerando apenas dados do Sistema Interligado Nacional.
Ainda segundo o BEN, a geração eólica atingiu 81,6 TWh, e potência instalada de 23.761 MW, representando 14,3% na expansão energética.
Para o engenheiro eletricista Lucas Daniel, este passo pode trazer inúmeros benefícios para o setor, “Poderemos aproveitar de ventos mais fortes e constantes, além da instalação próxima dos consumidores e promissora para geração de mais empregos verdes.” Afirma.