No dia 4 de maio de 2025, o Rio de Janeiro viveu uma noite histórica com o show gratuito de Lady Gaga na Praia de Copacabana. Com um público estimado em 2,1 milhões de pessoas, o evento se consagrou como o maior da carreira da cantora norte-americana — superando inclusive sua performance no Central Park, em 2011.

A apresentação, marcada por um repertório repleto de hits como “Bad Romance”, “Shallow” e “Rain on Me”, também fez parte da programação cultural “Todo Mundo no Rio”, promovida para impulsionar o turismo e a cultura durante o primeiro semestre de 2025. O evento teve infraestrutura de festival internacional: telões ao longo da orla, reforço na segurança e transmissão ao vivo para todo o país.

O que poucos sabiam era que, nos bastidores, uma investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro — batizada de Operação Fake Monster — estava em curso para conter um atentado terrorista planejado contra o público presente.

A investigação, conduzida em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, começou a partir do monitoramento de grupos extremistas que atuavam na deep web e divulgavam tutoriais sobre explosivos caseiros. Dois suspeitos foram presos em flagrante dias antes do evento com material explosivo e celulares com acesso a fóruns radicais.

Segundo a Polícia Civil, o plano era detonar bombas improvisadas em meio à multidão. O atentado só não foi executado graças ao trabalho preventivo das forças de segurança, que agiram silenciosamente sem comprometer a realização do show.

Apesar do susto nos bastidores, o espetáculo foi um sucesso absoluto. Gaga, emocionada, disse durante a apresentação: “Brasil, vocês sempre foram minha casa espiritual. Eu esperei anos por este momento.”

A presença da diva pop também aqueceu a economia carioca: a rede hoteleira da cidade registrou 95% de ocupação, companhias aéreas tiveram alta demanda e o comércio local vendeu mais do que em semanas comuns.