A União Europeia (UE) tem expressado preocupações crescentes sobre a influência de figuras como o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o empresário Elon Musk, que têm desafiado abertamente normas internacionais e estratégias políticas do bloco europeu.

Recentemente, Trump sugeriu possíveis mudanças na política externa dos EUA que poderiam enfraquecer alianças transatlânticas, incluindo a NATO, enquanto Musk, por meio de suas empresas e declarações públicas, tem impulsionado uma visão de “governança tecnológica”, que muitas vezes contrasta com as regulações rigorosas defendidas pela UE.

Diplomatas europeus classificam o cenário como “desafiador” e alertam sobre a necessidade de uma resposta unificada às “provocações” que, segundo eles, buscam redesenhar a ordem global.

A UE, que já enfrenta desafios internos, como tensões comerciais e a guerra na Ucrânia, enxerga o comportamento desses líderes como uma tentativa de redefinir os pilares de poder político e econômico global, em detrimento do multilateralismo.

Enquanto isso, Trump e Musk mantêm o discurso de independência, reforçando a ideia de que o futuro depende de “vozes disruptivas” para romper com velhos paradigmas. O impacto dessas provocações no cenário internacional ainda está por se revelar, mas líderes europeus reconhecem que, unidos, precisarão reforçar a posição do bloco diante desses “novos donos do mundo”.