Donald Trump reassume nesta segunda-feira (20) o cargo de presidente dos Estados Unidos, marcando o início de um novo mandato à frente da maior economia do mundo. O evento acontece em meio a um cenário político polarizado e um contexto internacional repleto de desafios.
Trump sucede Joe Biden, que encerrou seu mandato de forma controversa, com um país dividido e enfrentando debates acalorados sobre políticas de saúde, economia e direitos civis. Durante sua campanha, Trump prometeu reverter diversas medidas implementadas por Biden, priorizando sua agenda de “America First”. Essa abordagem busca fortalecer as indústrias nacionais, renegociar acordos internacionais e implementar políticas mais rígidas de imigração.
Entre as principais promessas de campanha de Trump estão a criação de novos empregos, o fortalecimento das fronteiras, a revisão do sistema tributário para beneficiar a classe média e a redução da influência chinesa na economia americana. Ele também destacou planos para ampliar investimentos na infraestrutura do país e reduzir a burocracia em setores estratégicos.

A cerimônia de posse, realizada em Washington, D.C., conta com medidas de segurança reforçadas, em um reflexo das tensões políticas que marcaram os últimos anos. Desde seu primeiro mandato, Trump dividiu opiniões com sua abordagem direta, uso intenso das redes sociais e políticas que prometiam priorizar os interesses americanos.
Analistas apontam que Trump enfrentará desafios significativos em seu segundo mandato. No âmbito interno, ele terá que lidar com a recuperação econômica pós-pandemia e com questões relacionadas à saúde pública e ao sistema educacional. Já no cenário internacional, a gestão das relações com a China, a Rússia e os aliados europeus será crucial para definir sua estratégia de política externa.
Embora sua reeleição tenha gerado críticas e entusiasmo em diferentes segmentos da sociedade americana, Trump se mantém fiel ao estilo que o consagrou como líder político: um discurso voltado ao nacionalismo econômico e à recuperação do que ele chama de “grandeza americana”.