O presidente eleito Donald Trump está prestes a iniciar seu segundo mandato com uma série de ações executivas que prometem transformar o cenário político e econômico dos Estados Unidos. Em um movimento descrito por seus aliados como “choque e pavor”, Trump planeja assinar mais de 200 ordens executivas em seu primeiro dia no cargo, abordando desde imigração até políticas ambientais e econômicas.
Entre as promessas mais polêmicas está o lançamento do maior programa de deportação da história americana, visando expulsar imigrantes ilegais com antecedentes criminais. Trump também pretende acabar com a cidadania por nascimento, uma medida que certamente enfrentará desafios legais significativos.
No campo econômico, Trump planeja reverter as políticas ambientais da administração Biden, facilitando a exploração de petróleo e gás e reduzindo os custos de energia pela metade em um ano. Além disso, ele promete eliminar programas de diversidade, equidade e inclusão no governo federal, uma medida que já está gerando controvérsias.
Trump também pretende revogar a Lei de Cuidado Acessível, conhecida como Obamacare, substituindo-a por um sistema de saúde que, segundo ele, será mais eficiente e menos oneroso para os contribuintes. Ele também planeja cortar impostos para empresas e indivíduos, com a promessa de estimular o crescimento econômico e a criação de empregos.
No âmbito da segurança nacional, Trump promete aumentar o orçamento militar e fortalecer as fronteiras, incluindo a construção de um muro na fronteira com o México, uma promessa que marcou sua primeira campanha presidencial. Ele também pretende restabelecer políticas de “tolerância zero” para crimes violentos e tráfico de drogas.
Além disso, Trump planeja retirar os Estados Unidos de vários acordos internacionais que, segundo ele, não beneficiam o país, incluindo o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas e o Acordo Nuclear com o Irã. Ele também pretende renegociar acordos comerciais para garantir termos mais favoráveis aos Estados Unidos.
A expectativa é que essas ações executivas definam o tom dos próximos quatro anos, com Trump buscando expandir o poder unilateral da presidência e enfrentar batalhas judiciais prolongadas. Resta saber até que ponto essas promessas serão cumpridas e como elas impactarão a vida dos americanos.