Os motoristas do Distrito Federal terão um alívio no bolso a partir desta terça-feira (3), quando o preço da gasolina sofrerá uma redução de R$ 0,12 por litro. A queda ocorre após um reajuste anunciado pela Petrobras, que reduziu em R$ 0,17 o valor do combustível vendido às distribuidoras.

Motivo da redução

A Petrobras informou que o corte de 5,6% no preço da gasolina para as distribuidoras faz parte de sua política de preços, que busca equilíbrio com o mercado internacional e melhores condições de refino e logística no Brasil. Com isso, o preço médio do litro da gasolina nas refinarias passará de R$ 3,02 para R$ 2,85 corta preço em meio à queda do petróleo; veja valores](https://www.moneytimes.com.br/gasolina-mais-barata-petrobras-petr4-corta-preco-em-meio-a-queda-do-petroleo-veja-valores-rnda/).

No caso da refinaria que atende o Distrito Federal e Goiás, a Replan (Paulínia-SP), o valor cairá de R$ 3,137 para R$ 2,967.

Impacto para o consumidor

Embora a redução anunciada pela Petrobras seja de R$ 0,17, o repasse para os consumidores será menor, ficando em R$ 0,12 por litro. Isso ocorre porque o preço final depende da política de preços das distribuidoras e dos postos de combustíveis, que podem aplicar a redução de forma imediata ou gradual, dependendo dos estoques disponíveis.

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis-DF) explicou que cerca de 70% da redução será repassada diretamente ao consumidor.

Reflexos na economia

Especialistas apontam que a queda no preço da gasolina pode ter um impacto positivo na inflação de junho. Segundo análise da Warren Investimentos, a redução pode levar a um decréscimo de até 0,10 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), já que o combustível compromete 5,3% da renda familiar.

Por outro lado, a alta na conta de luz, devido ao acionamento da bandeira tarifária vermelha pela Aneel, pode neutralizar parte desse efeito, tornando o impacto na inflação menos significativo.

A redução no preço da gasolina no Distrito Federal representa um alívio para os motoristas, especialmente em um momento de alta nos custos de energia elétrica. No entanto, o impacto real dependerá do repasse das distribuidoras e postos de combustíveis.