O retorno às aulas em 2024 promete ser mais pesado para o bolso das famílias do Distrito Federal. De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Distrito Federal (Sindipel), os preços dos materiais escolares tiveram um aumento médio de 10% em relação ao ano anterior. A alta reflete o impacto da inflação, do aumento nos custos de produção e das flutuações cambiais.
Entre os itens que registraram os maiores aumentos estão os cadernos, lápis e mochilas, com reajustes que chegam a 15%. Para os pais, isso significa a necessidade de maior planejamento na hora de montar a lista de compras.
O Sindipel aponta que os preços de insumos como papel, plástico e tinta subiram consideravelmente nos últimos meses, pressionados pelo dólar elevado e pelos custos de importação. Além disso, a crise na cadeia de suprimentos ainda reflete em prazos mais longos de entrega e no encarecimento dos produtos.
Outro fator é a demanda sazonal. O início do ano concentra as compras de materiais escolares, o que pode gerar uma pressão adicional nos preços.
Dicas para economizar
Para driblar os aumentos, especialistas sugerem estratégias como:
- Fazer pesquisa de preços em diferentes lojas, incluindo online.
- Participar de grupos de compras coletivas.
- Reutilizar materiais escolares de anos anteriores sempre que possível.
- Optar por marcas menos conhecidas, mas que ofereçam qualidade similar.
As escolas também têm um papel importante. O Procon-DF alerta que elas não podem exigir marcas específicas ou a compra de materiais que não serão usados em atividades pedagógicas.