Histórias de vida de pessoas com deficiências inspiram a websérie “Caminhos da Inclusão”. O especial composto por 12 pode ser conferido na íntegra no canal Vai Curupira. “Caminhos da Inclusão” é apresentado pelos paratletas e comunicadores Aloísio Lima e Guilherme Costa, ambos tetraplégicos, o que confere ao projeto muita propriedade na condução das entrevistas e do desenvolvimento das temáticas destacadas. Com sensibilidade, bom humor lá no alto, zero drama, positividade e muita consciência cidadã, “Caminhos da Inclusão”,  compartilha trajetórias que merecem ser contadas, ao mesmo tempo em que atua no combate ao preconceito e capacitismo direcionado às pessoas com deficiência.     

Conhecer e compartilhar as experiências de pessoas com deficiências que, assim como nós, buscam viver em plenitude, possibilita a troca de ideias e um aprendizado sobre como conviver bem com as limitações impostas à pessoa com deficiência, seja ela congênita ou adquirida”, afirma Aloísio. “Em cada episódio, além de muita emoção, nossos personagens e especialistas trazem conhecimento de relevância não apenas aos deficientes, a quem a série é dedicada em primeiro lugar, mas aos seus familiares, amigos e sociedade como um todo. Enfim, gente que entende a importância da inclusão para a construção de um mundo, verdadeiramente, cidadão, não pode perder a série”, completa Guilherme.

A websérie elencou 12 temas que são explorados através de um mergulho na trajetória de 12 convidados. O episódio de estreia, Direito à Reabilitação, abordou um pouco da vida dos fundadores do canal Vai Curupira e apresentadores de “Caminhos da Inclusão”, Aloísio Lima e Guilherme Costa. Na sequência, com lançamentos semanais, estão Vitória Mesquita, a Viti, uma influencer com síndrome de Down, em Direito à VidaTutti, uma cantora no espectro autista, em Igualdade e Não DiscriminaçãoCarla Maia, a primeira jornalista cadeirante do Brasil, em Direito à Educação e TrabalhoFelipe Costta, um rapper desenrolado, em Direito à MoradiaLaila Gomes Costa, tocando a vida após o AVC, em Direito à Assistência e Previdência SocialJarlene Maria, um palhaço cadeirante, em Direito ao Transporte e à MobilidadeShirley Nunes, uma pianista com nanismo, em Direito à Cultura, Esporte, Turismo e LazerAna Beatriz Leitte, e sua deficiência “invisível”, em Direito à AcessibilidadeDenise Braga, uma ativista política, em Direito à Participação na Vida Pública e PolíticaGustavo Ritcher, um pintor, em Acesso à Justiça e Jhonata Fargnolli de Lima, um gamer que joga com os pés, em O que nos reserva o futuro.

Ao longo da série, as temáticas dos episódios foram respaldadas por especialistas que convivem com a questão da inclusão através de experiência própria ou de parentes próximos.  Colaboram com o projeto Cláudio Drewes (tetraplégico), procurador regional da República; Rafael Oliveira (pai de criança no espectro autista), advogado atuante na área de Direitos Humanos; Hisaac Oliveira (cego), advogado da causa da pessoa com deficiência. Profissionais bem-sucedidos e requisitados, demonstram, mais uma vez, que a deficiência não impossibilita o cidadão de se desenvolver e contribuir com a sociedade.

Por si só, as histórias sustentariam os episódios, mas a equipe de “Caminhos da Inclusão” foi além. Mais que meras entrevistas, a produção envolveu visitas às residências ou local de trabalho dos personagens, muitas imagens de arquivo e participação de pessoas próximas aos entrevistados, num projeto audiovisual rico. Entre os colaboradores estão os profissionais Rodrigo Brant (diretor), Rafael de Araújo Vargas (roteirista e editor); Ricardo de Melo Martins (produtor); Felipe Vaz dos Santos Souza (diretor de fotografia e operador de câmera); Victor Cavalcante (técnico de som), Claudia Andrade (gestora administrativa-financeira) e Daniel Oliveira (designer e social media).

Idealizado desde o início para ser um conteúdo, verdadeiramente, inclusivo em formato e conteúdo, “Caminhos da Inclusão” conta com recursos de acessibilidade como legendas, interpretação em libras e participação de pessoas com deficiências em todas as etapas do projeto. O projeto foi viabilizado por recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.