por Rochelly Costa
A maternidade não é apenas uma jornada cheia de descobertas, é também uma fase que desafia corpo e mente a se adaptarem e se reinventarem. Como jornalista, sempre busquei abordar os temas com profundidade, e, agora, como gestante de 24 semanas, encontro-me vivendo na prática cada aspecto daquilo que escrevo. O ultrassom morfológico do primeiro trimestre, realizado entre 11 e 14 semanas, foi uma das experiências mais marcantes da minha gravidez até o momento, não apenas por me apresentar os primeiros registros do meu bebê, mas pela riqueza de informações que ele oferece sobre o desenvolvimento inicial e possíveis alterações genéticas ou estruturais.
Hoje, quero compartilhar com outras futuras mães o quanto esse exame pode trazer segurança e respostas às nossas dúvidas. Afinal, não estamos apenas conhecendo nossos filhos pela primeira vez, estamos também nos preparando para cuidar deles da melhor forma.
🔍 Principais aspectos avaliados no ultrassom
O ultrassom morfológico é muito mais do que um momento emocionante de ver o bebê: ele também é uma ferramenta poderosa para monitorar sua saúde. Entre os aspectos analisados estão:
- Translucência nucal: Uma medida na região atrás do pescoço do bebê que pode indicar alterações cromossômicas.
- Presença do osso nasal: A ausência desse osso pode ser um marcador para condições genéticas.
- Batimentos cardíacos e fluxo sanguíneo: Elementos essenciais para o desenvolvimento do bebê.
- Estrutura inicial de órgãos e membros: Um panorama preliminar do desenvolvimento físico.
- Formação da placenta e do cordão umbilical: Importantes para uma conexão saudável entre mãe e bebê.
💡 Perguntas que podem ajudar na consulta
Para aproveitar ao máximo o exame, os pais podem questionar o especialista sobre:
- A translucência nucal está dentro dos padrões esperados? Essa medida é um dos principais indicativos de alterações cromossômicas.
- O osso nasal do bebê está visível? A ausência desse osso pode ser um marcador de condições genéticas.
- Como está o ritmo dos batimentos cardíacos? O coração do bebê já bate acelerado e qualquer variação pode ser um indicativo de avaliação futura.
- Há sinais de má-formação nos órgãos ou membros? Embora o exame inicial não seja definitivo, ele pode levantar suspeitas que exigem acompanhamento.
- O fluxo sanguíneo da placenta está normal? Uma boa circulação entre mãe e bebê é essencial para o desenvolvimento saudável.
- Esse exame já permite identificar o sexo do bebê? Em alguns casos, é possível obter um indicativo, embora a confirmação geralmente ocorra no segundo trimestre.
- O tamanho do bebê está compatível com a idade gestacional? Essa resposta ajuda a verificar se o desenvolvimento está ocorrendo dentro do esperado.

🩺 Não se esqueça!
É essencial que os pais compreendam os resultados do exame e conversem com o obstetra sobre os próximos passos da gestação.